7.O crédito no Brasil. Operações de crédito: FHC, R$ 380 bilhões; Lula, R$ 1,713 trilhão e Dilma, R$ 3,017 trilhões
Apresentamos a seguir os números sobre as operações de crédito no Brasil. O que impressiona é como os tucanos, com suas políticas, inibiram as operações de crédito no Brasil e como o PT as expandiu para os maiores patamares da história brasileira.
Governos do PT expandiram muito o crédito no Brasil
Os dados da tabela acima são impressionantes. O PSDB sempre se apresentou como o partido que daria um “choque de capitalismo no Brasil”, mas em uma questão essencial que é o crédito (financiamento ao consumo e à produção) o desempenho de seus governos é medíocre. As operações de crédito atingiram, em 2002, final do governo FHC, a quantia de R$ 379,523 bilhões, ou apenas 25,45% do PIB, um recuo de 8% do PIB em relação ao início do governo tucano. Os tucanos deram, na verdade, um “choque de rentismo” com as maiores taxas de juros reais da história brasileira.
Já nos governos do PT, as operações de crédito experimentaram uma forte expansão em todas as suas modalidades. Em 2010, no final do governo Lula, as operações de crédito deram um enorme salto e atingiram R$ 1,713 trilhão, ou 44,02% do PIB. No primeiro governo Dilma, em 2014, as operações de crédito já somavam R$ 3,017 trilhões, o equivalente a 54,64% do PIB. Isso aconteceu porque os governos petistas implantaram o que chamamos de mercado interno de massas, baseado no aumento do emprego, sobretudo do emprego formal; no aumento da renda das famílias, seja aquela resultante de atividades privadas ou de transferências de renda do governo federal; e o controle da inflação, que apresentou os menores patamares dos últimos 50 anos no Brasil.