Globo, ao discutir o perfil do eleitor, fez, sem querer, uma defesa enfática dos governos petistas. Veja o vídeo!
Numa reportagem na reta final da eleição de 2014, a GloboNews, em seu programa “Conta Corrente”, fez, sem querer, uma enfática defesa dos governos do PT. Ao tratar do perfil do eleitor brasileiro, no período de 2002 a 2014 (primeiros 12 anos dos governos do PT), o locutor descreveu o grande crescimento da classe média; o crescimento da escolaridade dos brasileiros e o aumento do emprego formal.
Foi a blogueira Maria Frô, do Portal Fórum, que divulgou, com grande repercussão, a “gafe” da Globo. Disse a blogueira: “A Globo, mesmo não querendo, não consegue brigar com os fatos. É certo que ela tenta atribuir as mudanças pra lá de positivas, vividas nos últimos 12 anos do Brasil sob governos petistas, à configuração dos planetas, mas não consegue negar o óbvio, são mudanças positivas durante os últimos doze anos com o Brasil governado por Lula e Dilma: eleitores são maioria na classe média, são mais escolarizados, estão empregados”.
Continua Maria Frô: “Mas qualquer um bem informado sabe que elas são resultado de políticas públicas de inclusão que varreram o Brasil do mapa da fome, incluíram mais de 30 milhões de pessoas ao mercado de consumo, geraram mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada e mudaram o país de patamar: os governos Lula e Dilma incluíram mais que uma Argentina, além de dobrar o número de universitários com a construção de 18 novas universidades, recuperação das existentes e várias políticas que levaram jovens pobres à universidade: Prouni, FIES, por exemplo. Os resultados saltam à cara de todos, que nem a Globo consegue escondê-los”. Para quem não viu, esta é uma oportunidade para assistir os elogios da Globo aos governos petistas.
A deputada estadual Marília Campos (PT/MG) está buscando ampliar, de uma forma não maniqueísta, o debate sobre as grandes questões de Minas e do Brasil. Em seu site e no Facebook, a petista reconhece as enormes dificuldades atuais da economia brasileira, os erros cometidos, sobretudo em 2014, que colocaram o Brasil em recessão, ampliaram o desemprego e pressionaram a inflação. Mas não se pode negar o legado dos governos do PT. E mais: o Brasil precisa virar a página do impeachment, restabelecer um mínimo de normalidade política e retomar o crescimento e a geração e empregos. Quem aposta no “quanto pior, melhor” é porque já está com a vida ganha, o que não é caso da maioria dos brasileiros(as).